Paola não era alvo, afirma advogado-NATAL RN
O advogado Flaviano Gama, que fazia a defesa de Paloma no caso do processo decorrente da “Operação Rescaldo”, envolvendo drogas, nega que sua cliente era o alvo do atentado. “Ela não era o alvo. Nunca disse receber ameaças, nem tinha inimizades. Descarto qualquer chance de o homicídio ter sido destinado a ela”, afirmou o advogado.
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O irmão mais velho dos cinco que Paloma tinha, Pôncio Pilatos da Silva, de 38 anos, acredita que por sua irmã ter “muitas amizades” e nunca ter relatado qualquer ameaça, ela não seria o alvo do atentado. Ele conta que, no sábado, sua irmã foi encontrar a amiga Úrsula Rocha de Paiva para almoçarem juntas com um dos filhos de Úrsula, que também estava no carro durante o atentado. A amizade com Úrsula começou há cinco anos, após Paloma voltar da Holanda, onde morou cerca de dez anos. Ela deixou o Brasil em 1998 com uma amiga. Lá trabalhou em uma floricultura e fez cursos nas áreas de Saúde e Turismo.
Pôncio explica que as duas ficaram amigas porque Paloma trabalhava revendendo roupas, calçados e acessórios, mesma área das lojas que Úrsula já trabalhou e trabalha atualmente. Apesar da amizade próxima, Paloma nunca falou em qualquer tipo de ameaça a ela ou à sua amiga. O irmão de Paloma conheceu a família de Úrsula em comemorações no apartamento onde sua irmã morava, em Ponta Negra, mas “não tinha muito contato”.
Sobre o namoro de cerca de dez anos com ‘Robinho’, ele conta que a família sempre soube e apoiou a decisão da segunda filha mais velha, mesmo sabendo do tráfico de drogas que ele praticava. “Ela gostava dele e tentou lutar para que parasse com o tráfico”. Mesmo com a relação duradoura, o casal nunca morou junto “por causa do pouco tempo que ele passou fora da cadeia”, disse Pôncio.
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